Resumo
A nomeação do novo reitor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) está 5 meses atrasada. Atualmente, a gestão é politicamente liberal-conservadora. É uma das poucas IFES que fecharam suas contas "no azul" em todos os anos de gestão e nunca recorreu ao MEC solicitando complementação de recurso para honrar as suas contas, mesmo durante a crise nacional, de acordo com dados do portal da transparência.
A novela "Consulta Informal"
A UFTM vivenciou um processo eleitoral de consulta informal que pode ser entendido por algumas pessoas como viciado, manipulado, enfim, criminoso. Vamos observar como as coisas aconteceram:
Foram duas chapas inscritas, sendo
1) Prof. Fábio César da Fonseca, candidato a Reitor, fundador do PT na cidade de Passos-MG e coincidentemente após a eleição para reitor, tornou-se ex-filiado do PSOL, juntamente com a Profª Patrícia Maria Vieira, candidata à vice-reitora, articuladora de movimentos grevistas, ocupações, sempre engajada neste tipo de representações de cunho ideológico e classista.
E 2) Profª Ana Lúcia de Assis Simões, candidata a reeleição para reitora. Aparentemente defende uma política centrista. E Prof. Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo, candidato à vice-reitor. Conservador, engenheiro, filho de um saudoso médico renomado formado pela própria UFTM.
Duvidosa
No Processo de Consulta Informal, de 22 urnas eleitorais, 14 destas não apresentaram número de votos igual ao número de assinaturas. Ou seja, 64% das urnas apresentaram erros. O que nos faz lembrar da votação para a presidência do Senado Federal, na qual duas cédulas de votação estavam "sobrando" dentro da urna. Como se não fosse o bastante, as urnas foram unificadas entre os segmentos discente, servidor técnico-administrativo e docente com peso paritário de 1/3 para cada. O que provoca diferença de peso no voto de cada segmento. Como houve a unificação das urnas (todos votaram na mesma urna, que não foi eletrônica) ocorreu, conforme inúmeras denúncias protocoladas, troca de cédulas principalmente para professores da área da saúde que, votaram favoravelmente para a reeleição da reitora Ana Lúcia, porém, em cédulas de alunos (peso menor).
O que se especulou foi o seguinte, que os mesários, em sua maioria apoiadores da chapa dos candidatos de cunho socialista, chamavam alunos militantes do DCE e cursos de ideologia afim, para utilizarem a cédula trocada de professor e de maior peso. Os mesários, como falado anteriormente, eram apoiadores da chapa endossada pelo socialismo, mas, além disso, foram em sua maioria membros apoiadores do Movimento da União da Juventude Comunista (UJC) de Uberaba, afins como MST (devido ao curso de Licenciatura em Educação do Campo), PT, PCO entre outros.
Desta forma, como resultado da eleição, houve um suposto empate técnico onde a chapa do Prof. Fábio Fonseca e Profª Patrícia Viera vencera com 0,8% de vantagem, porém dentro da proporção de 1/3 por segmento o que desrespeita nossa normativa nacional. Mas, por que a comissão eleitoral, que era composta em sua maioria, por apoiadores da chapa de cunho socialista, não utilizou os dados que a lei determina? Eis a questão!
Margem para a desconfiança
Quando aplica-se o que reza a lei (o segmento docente tem peso de 70%), o resultado se inverte dando vantagem de mais de 3% à chapa da Profª Ana Lúcia Simões e Prof. Luiz Fernando Anjo, os atuais reitores.
A Comissão eleitoral encaminhou ao CONSU (Conselho Superior Universitário) da UFTM o resultado da eleição paritária (1/3 para cada segmento).
Assim, mesmo diante de tanta incerteza, o resultado da eleição à comunidade universitária influenciou o CONSU para a votação da lista tríplice, beneficiando a chapa do Prof. Fábio Fonseca e Profª Patrícia Vieira, tudo dentro de um esquema que abre margem para a desconfiança. Todavia, o repúdio aos caminhos que o processo de elaboração da lista tríplice estava tomando surgiu por meio de voto ao Prof. Luiz Fernando, vice-reitor, colocando-o como 2º nome da lista tríplice, uma vez que a atual reitora, diante de tanta incerteza e, além disso, ofensas de estudantes e docentes que a chamavam de Ana Lúcifer e a comparavam com uma cachorra que não queria "largar o osso", retirou seu nome para concorrer à lista no CONSU.
Como resultado da lista tríplice teve-se:
1º Prof. Fábio César da Fonseca - 31 votos
2º Prof. Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo - 24 votos
Empate entre
Profª Patrícia Maria Vieira (Candidata à Vice do Prof. Fábio, 1º) - 01 voto
Profª Norma Lúcia da Silva - 01 voto
Numa segunda rodada:
Profª Patrícia Maria Vieira - 35 votos
Profª Norma Lúcia da Silva - 21 votos
Assim a lista tríplice finalizada foi:
1º Prof. Fábio César da Fonseca
2º Prof. Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo
3º Profª Patrícia Maria Vieira
A articulação
A questão maior é que, segundo fontes, suspeita-se que o Prof. Fábio parece estar articulado intensamente com deputados de comum pensamento ideológico e desenvolvido um movimento intenso na Casa Civil para sua própria nomeação e, como segunda estratégia, a nomeação do 3º nome, Profª Patricia, sua candidata à Vice-reitora.
O deputado federal Franco Cartafina (PHS), recém chegado no LIVRES, que foi eleito pelos votos de Uberaba-MG, mesmo diante de um processo de consulta informal tão duvidoso, declarou seu apoio a chapa que é endossada pelo viés socialista, de acordo com a imprensa local de Uberaba-MG.
É sabido que o Ex-Ministro da Educação, o Senhor e Prof. Ricardo Vélez Rodriguez, se manifestou pela indicação da nomeação do 2º Candidato, Prof. Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo, que na verdade é o único que atende todos os requisitos do Excelentíssimo Presidente da República, o Senhor e Capitão Jair Messias Bolsonaro. Com a chegada do Novo Ministro da Educação, o Senhor, Economista e Professror Abraham Weintraub e, por óbvio, pelas suas considerações sobre o Marxismo Cultural, essa suposta articulação política, poderá morrer na praia! Também é sabido que, por força política, a nomeação do novo reitor da UFTM retornou, da Casa Civil, ao MEC, com o questionamento ao Ministro da possibilidade de nomeação da 3ª Candidata, Profª Patrícia Maria Vieira. O que seria nomear trocar seis por meia dúzia, falando dos 1º e do 3º candidatos na lista tríplice.
Não sobram dúvidas, Weintraub necessita de apoio político. A ideologia existente nas universidades é intensa e perversa! Contudo corroboraria com a campanha e bom senso de nosso Presidente Jair Messias Bolsonaro, onde enfatizou o combate deste mal nas universidades, a nomeação do 2º candidato na lista tríplice, o Prof. Dr. Luiz Fernando Anjo.
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